No trilho das novas tecnologias

No trilho das novas tecnologias

A manutenção das vias férreas é um desafio altamente complexo. O que era feito por um grande número de pessoas com enorme esforço físico, nos nossos dias é produzido de um modo mais eficiente por veículos especializados na construção de ferrovias.

A manutenção das vias férreas é um desafio altamente complexo. O que era feito por um grande número de pessoas com enorme esforço físico, nos nossos dias é produzido de um modo mais eficiente por veículos especializados na construção de ferrovias. Estas “maravilhas” da mecânica/hidráulica são fabricadas pela PALFINGER – na sua elaboração utilizamos os sistemas da plataforma EPLAN. Numa amena cavaqueira durante o pequeno almoço na carruagem-restaurante. Desfrutando de diferentes paisagens, através de túneis e pontes. Não fazemos ideia das enormes forças activas sobre os carris quando um comboio expresso desliza a mais de 200km/h, requerendo uma interacção suave de todos os componentes. Não só o veículo, mas também todo o sistema de carris têm de encontrar-se em perfeito estado. A segurança e ausência de problemas operacionais nas vias férreas dependem do nivelamento e ajuste preciso dos trilhos, das condições dos viadutos e pontes, assim como da correcta tensão das linhas aéreas. Todos estes agentes devem manter-se em perfeitas condições. Nos dias de hoje em que os comboios de passageiros tendem em atingir mais velocidade e os de carga mais tonelagem, as necessidades de manutenção e inspecção aumentam de forma correspondente. Por outro lado, menores intervalos na manutenção implicam menos tempo para processar esse trabalho sem perturbar a regular operação dos serviços de transporte. Inovações na manutenção das vias férreas
A manutenção das ferrovias é uma tarefa complexa. O transporte de pessoal e restantes materiais para onde é necessário é efectuado através de gruas, plataformas elevatórias, equipamentos de inspecção a pontes, posicionadores e manipuladores de linhas, assim como outros elementos essenciais a esses veículos de manutenção. Aqui os carris representam um desafio muito particular: Não raras vezes as linhas de tracção encontram-se posicionadas sobre os carris, dificultando a acção das gruas ou plataformas elevatórias, pelo que frequentemente têm de realizar um “bypass”, ou como por exemplo aquando da renovação de postes muito próximo dos carris. No caso de linhas de duas vias têm de recorrer a medições técnicas por forma a assegurar que as gruas ou plataformas elevatórias não invadam o espaço que pode originar a colisão com um veículo que circule na via oposta. Já relativamente ao equipamento de inspecções a pontes, a enorme mobilidade e alcance do seu braço extensível resultam em dificuldades em manter o equilíbrio quando o espaço entre carris é inferior a 1,5m. Eficiência na elaboração de esquemas eléctricos e de fluídos
Estas maravilhas da mecânica/hidráulica são projectadas por uma equipa de onze desenhadores encabeçada pelo engenheiro Bernd Walch da PALFINGER em Köstendorf, nos arredores de Salzburg. A parte mecânica é modelada através de uma eficaz ferramenta 3D, enquanto que para as partes eléctricas, pneumáticas e de fluídos são desenhadas recorrendo ao EPLAN Electric P8 e EPLAN Fluid. “Apesar da sua complexidade, os equipamentos electromecânicos são facilmente monitorizáveis, críticos são os limites de altura e os bloqueios abrangentes, um verdadeiro desafio na elaboração dos esquemas de fluídos”, explica Bernd Walch. O que não surpreende tendo em conta que as acções de elevar, rodar e do não menos importante telescópio múltiplo do braço extensível são produzidas por quatro cilindros hidráulicos de vários tamanhos e feitios, sendo também eles fabricados pela PALFINGER, o que a torna numa das principais produtoras de cilindros hidráulicos. Até 2001 na PALFINGER os esquemas eléctricos eram elaborados pelo mesmo programa utilizado na realização dos projectos mecânicos, com a desvantagem destes carecerem de funções lógicas. “A partir de 2002 demos início à utilização do EPLAN na elaboração de projectos nas áreas eléctrica e de fluídos através do então sistema EPLAN 5 e desde 2007 trabalhamos com a nova geração de software EPLAN Electric P8 e EPLAN Fluid”, relata Bernd Walch há 15 anos desenhador na PALFINGER.